terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A importância das regras e das rotinas para a criança

Logo você vai perceber que seu bebê adora a rotina. Só querer comer no mesmo prato, na mesma hora, na mesma cadeira. Pode ser um pouco de mais para nós adultos, mas são esses hábitos que passam segurança para o pequeno enfrentar esse mundo ainda desconhecido. Os bebês adoram saber o que esperar, isso os fazem sentir confortáveis. A ideia que após o cochilo, ele com certeza terá um lanchinho passa a sensação de segurança. Poder escolher o mesmo brinquedo para brincar e o mesmo livro para ser lido na hora de dormir, também os fazem sentir em controle. Afinal de contas, não deve ser fácil passar o dia com pessoas bem maiores mandando fazer isso ou aquilo.
Para os pais a rotina também é um benefício. Os bebês que são acostumados à rotina sabem que podem ir embora do parquinho sem chorar, por exemplo, porque no dia seguinte, ele estará lá para brincar novamente. E que quando a mãe fala “mamãe vai sair e já volta”, ela volta mesmo. E um bom truque para evitar o choro na hora que os pais precisarem sair, é usar sempre a mesma frase, cantar sempre a mesma música e fazer sempre o mesmo carinho. A criança coopera porque já está habituada com o ritual e sabe que os pais vão voltar. E na volta também é bom repetir um ritual como falar “Oi, bebê. Mamãe chegou.” e o pegar no colo. A rotina é boa também para planejar a vida dos pais. Fica tudo mais fácil quando se tem horários fixos de acordar, fazer as refeições, brincar e tomar banho. Mas lembre-se: horário fixo pode ser um pouco flexível. Não faça da sua casa um quartel. No domingo pode-se permitir que se acorde uma ou duas horas mais tarde e que o almoço seja servido uma hora mais tarde. Mas não permita o descontrole total dos horários, pois isso poderá tornar a segunda-feira terrível para todos.
Mas, tudo na vida tem dois lados. Se por um lado a rotina é boa, por outro ela pode fazer com que seu filho tenha resistência a mudanças. Evite ataques e choros prevenindo-se. Se seu bebê gosta da fraldinha branca na hora do cochilo, mantenha duas ou três em casa. Se ele gosta do pratinho de gatinho para almoçar, tenha-o sempre a mão. Leve-os nas viagens. Isso pode parecer besteira para você mas não é para ele. É o que dá segurança. A partir dos três anos, a criança começa a entender que mudança é inevitável e, nem sempre, uma coisa ruim.


Paula R. F. Dabus

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